Ao longo dessas matas de relevos acidentados, lá, numa leve planície; uma pequena casa de visgos e heras ao longo da descida ingrime da montanha, desejava a ser iluminada por lamparinas advertindo ao mundo o nascimento do sucessor de Mathin – perdedor da guerra dos Três Canhões de Hangarn. Adentrando a ela, um último suspiro da mãe era escutado, pronunciando apenas três palavras enviesadas: — Erezio si Lapia...
Este foi o nome concedido a seu filho, O Sucessor, com o destino de visar a destruição do império de Hangar, com intuito na vingança de Mathin.
A criança cresceu em vão. Foi criado por um velho néscio, chamado Sehrer, um homem muito rico e neto da tirânia de Hangarn e aliado da civilização de Hangar, que desde a morte da mãe de Erezio buscou-lhe e lhe fez de escravo. Porém, neste palácio numa planície ao oeste da floresta, de nada demorou para ser invadida pelo exercíto de almas de Mathin ordenando a morte de Sehrer e a fuga de Erezio – que fugiu rapidamente para o centro da floresta em busca de sua antiga casa (de sua mãe). No entanto, nada encontrou.
O garoto cresceu em vão. Sondava seu próprio alimento, dormia a luz de fogueiras, vivia em uma imensa solidão inacabável, com apenas sentimentos de retaliação e vingança, ele não conhecia o amor, a solidariedade, a amizade, somente conhecia seu mundo tênue e desabitado, destruido por seu destino, destruido por seu nascimento, o ódio pairava por sua cabeça... Ele não queria este fim miserável.
Entretando, tudo mudou com um pensamento e uma luz ao fim do túnel, uma luz reveladora que tinia...
2 comentários:
Legal a história!
Se quiser, eu posso fazer as ilustações :P
Claro, quero sim. Irei te mandar as informações sobre o personagem.
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